O Hulk nunca foi apenas um herói — ele sempre carregou consigo a sombra da monstruosidade, da raiva incontrolável e do medo que acompanha a humanidade. Agora, esse lado sombrio chega ao limite com o anúncio de “Hulk Infernal”, nova fase conduzida pelo roteirista Phillip Kennedy Johnson e pelo artista Nic Klein, que desembarca nas bancas em novembro.
Essa nova encarnação nasce a partir dos acontecimentos de The Incredible Hulk #30, quando o herói enfrenta o Ancião, o primogênito da enigmática Mãe dos Horrores. O embate termina com uma virada brutal: o vilão assume o corpo de Bruce Banner e o molda em algo ainda mais assustador — uma entidade conhecida como Hulk Infernal. O resultado é o ponto de partida para o que a própria Marvel já descreve como uma “Era dos Monstros”, onde nenhum canto do seu universo de super-heróis estará a salvo.
A ameaça não se resume a vilões ou cidades destruídas. O Infernal Hulk tem como objetivo mergulhar o planeta em horrores ancestrais, corrompendo até mesmo os maiores defensores da Terra, transformando-os em aberrações dignas de pesadelos. Nesse cenário, Bruce Banner permanece preso, frágil, mas ainda determinado a lutar contra a criatura que se apoderou de seu corpo e de seu legado.
Johnson foi direto: “Prometi aos leitores a mudança mais ousada do status quo do Hulk, e essa hora chegou. Hulk Infernal não é apenas um capítulo novo — é o início de um pesadelo coletivo que vai afetar todo o Universo Marvel.”
Para Nic Klein, responsável pela arte visceral da série, o projeto vai além de mais uma HQ de super-herói. “Trabalhar ao lado de Phillip tem sido um sonho. Ele construiu não só um épico de monstros, mas um universo inteiro de horrores. Estou investindo cada traço como se fosse sangue e suor, porque sei que os leitores vão sentir a intensidade dessa obra.”
Com estreia marcada para 26 de novembro, Hulk Infernal #1 não chega apenas como mais uma revista em quadrinhos, mas como uma proposta de reinvenção do mito do Hulk: menos super-herói clássico, mais entidade primordial de terror. Se antes o Gigante Esmeralda já simbolizava a fúria reprimida do ser humano, agora ele é elevado a um patamar que mistura medo cósmico, mitologia ancestral e pura brutalidade.
Prepare-se: o Hulk deixou de ser apenas incrível. Em novembro, ele será infernal.